Azaka®
Fungicida

Azaka®

Fungicida à base de azoxistrobina para o controlo de diversas doenças fúngicas em cultivos Videira, Tomateiro, Abódora e Melancia, Meloeiro, Cevada e Trigo.

A azoxistrobina pertence à família química das estrobilurinas. Fungicida sistémico com atividade translaminar, efeito preventivo e curativo e translocação acrópeta lenta, mas com distribuição uniforme por toda a folha. Inibe a germinação de esporos e, além disso, impede o crescimento micelial e apresenta uma atividade antiesporulante significativa. Atua impedindo a respiração mitocondrial. Atua sobre a cadeia de transferência de eletrões entre os citocromos b e c1 bloqueando e travando a síntese de ATP.

Caracteristicas

Nº de Registro: 1020
Apresentação: 5 L
Composição: Azoxistrobina 22,8% p/p
Formulação: Suspensão concentrada (SC)
Classificação: -
Uds./Embalagem: 4x 5 L

Usos autorizados

Cultivo Problema Dose PS dias
Abóbora, Melancia Oídio 80 ml/hl 3
Cevada Helmintosporiose, Ferrugem castanha e Oídio 0,8-1 L/ha 35
Melão Míldio e Oídio 80 ml/hl 3
Tomate (ao ar livre) Oídio e Alternaria 100 ml/hl 3
Trigo Ferrugem castanha, Septoriose e Oídio 0,8-1 L/ha 35
Videira Oidio e Míldio 75-100 ml/hl 21

Recomendações para uso

Videira
Oídio (Erysiphe necator) e míldio (Plasmopara viticola): 75 a 100 ml/hl, aplicando no máximo 1 L/ha.
Tratar de acordo com as indicações do Serviço Nacional de Avisos Agrícolas. Na sua ausência efetuar os tratamentos em condições favoráveis à doença, a partir das 7 a 8 folhas até ao bago grão de ervilha.
A persistência biológica do produto é de 12 dias, reduzindo para 10 dias em condições de muito forte pressão da doença.
Para evitar o desenvolvimento de resistências, realizar no máximo 3 tratamentos, por campanha e no conjunto das doenças, com este ou com outro produto que contenha QoI.
Os outros tratamentos contra míldio e oídio deverão ser efetuados com fungicidas de outros grupos químicos.
Volume de calda: 400 a 1000 L/ha.

Tomateiro (ar livre)
Oídio (Leveillula taurica) e Alternaria (Alternaria solani): 100 ml/hl, aplicando no máximo 1L/ha
Aplicar preventivamente, ao aparecimento dos primeiros sintomas e quando as condições ambientais forem favoráveis ao aparecimento das doenças (BBCH 20-89).
Persistência de ação: 10-12 dias.
Para evitar o desenvolvimento de resistências, realizar no máximo 2 tratamentos, por campanha e no conjunto das doenças, com este ou com outro produto que contenha QoI.
Volume de calda: 500 a 1000 L/ha.


Abóbora e melancia (ar livre e estufa)
Oídio (Erysiphe cichoracearum): 80 ml/hl, aplicando no máximo 0,8 L/ha.
Aplicar preventivamente ao aparecimento dos primeiros sintomas da doença, desde as 3-5 folhas definitivas. Prosseguir os tratamentos enquanto as condições climáticas decorrerem favoráveis à doença. A persistência biológica do produto é de 10 dias.
Para evitar o desenvolvimento de resistências realizar no máximo 3 aplicações por ciclo cultural e no conjunto das doenças, com este ou outro produto com o mesmo modo de ação (QoI).
Volume de calda: 500 a 1000 L/ha.

Meloeiro (ar livre e estufa)
Míldio (Pseudoperonospora cubensis) e oídio (Erysiphe cichoracearum): 80 ml/hl, aplicando no máximo 0,8 L/ha.
Aplicar preventivamente ao aparecimento dos primeiros sintomas da doença, desde as 3-5 folhas definitivas. Prosseguir os tratamentos, enquanto as condições climáticas decorrerem favoráveis à doença. A persistência biológica do produto é de 10 dias.
Para evitar o desenvolvimento de resistências realizar no máximo 3 aplicações por ciclo cultural e no conjunto das doenças, com este ou outro produto com o mesmo modo de ação (QoI).
Volume de calda: 500 a 1000 L/ha.

Cevada
Helmintosporiose (Pyrenophora teres), ferrugem castanha (Puccinia hordei) e oídio (Blumeria graminis): 0,8 a 1 L/ha.
As aplicações devem ser efetuadas após o aparecimento da doença de modo a manter sãs as duas folhas superiores.
Para evitar o desenvolvimento de resistências realizar no máximo 1 aplicação por ciclo cultural e no conjunto das doenças, com este ou outro produto com o mesmo modo de ação (QoI).
Volume de calda 200 a 400 L/ha.

Trigo
Ferrugem castanha (Puccinia recondita), septoriose (Septoria sp.) e oídio (Blumeria graminis): 0,8 a 1 L/ha.
As aplicações devem ser efetuadas após o aparecimento da doença de modo a manter sãs as duas folhas superiores.
Para evitar o desenvolvimento de resistências realizar no máximo 1 aplicação por ciclo cultural e no conjunto das doenças, com este ou outro produto com o mesmo modo de ação (QoI).
Volume de calda 200 a 300 L/ha.

Meio Ambiente

Para evitar o desenvolvimento de resistências não aplicar este produto ou qualquer outro que contenha QoI mais de: 3 vezes em videira, abóbora, melancia e meloeiro; 2 vezes em tomateiro; 1 vez em trigo e cevada.
Azaka® não deve ser aplicado nos locais onde comecem a verificar-se quebras de eficácia após aplicações repetidas deste ou de outros produtos com o mesmo modo de ação.